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Vacinar vale a pena?

tags: Vacina, idoso, saúde, prevenção


A vacinação humana, embora seja uma prática recente iniciada apenas no século 20, tem na sua descoberta desde 1796, por Edward Jenner, uma das principais conquistas das ciências biomédicas e da saúde pública.

Nesse curto espaço de tempo a eficácia das vacinas é espantosa.  Elas são capazes de eliminar o vírus da varíola e, em boa parte do mundo, reduzir drasticamente o número de casos, ou até mesmo erradicar doenças infecciosas como poliomielite, difteria, tétano, sarampo, rubéola, infecções por Haemophilus influenzae do tipo B, raiva, entre outras.

Embora os principais focos de atenção nas campanhas de vacinação sejam as crianças, o aumento gradativo da expectativa de vida na população traz a necessidade de também garantirmos saúde, bem-estar e qualidade de vida para o idoso. Com um olhar totalmente preventivo voltado para a população com mais de 60 anos foram iniciadas as campanhas de vacinação contra gripe (influenza) em 1999 e desde então segue até os dias de hoje.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que em 20 anos o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de idosos. Ainda, é sabido que entre os indivíduos com 60 anos ou mais, as doenças infecciosas constituem importante intercorrência clínica, frequentemente relacionada com hospitalização e morte. Alguns fatores contribuem para as elevadas taxas de morte quando essa faixa-etária enfrenta algumas infecções: uma menor resistência do organismo a agressões, alterações nas defesas do corpo (disfunção imunológica) e, principalmente, a presença de doenças crônicas e degenerativas.

Idosos portadores de doenças como diabetes, asma, doença cardíaca, câncer, entre outras, podem apresentar piora de suas doenças clínicas devido a uma infecção prevenível. Por exemplo, em idosos americanos, entre 50 e 70 mil deles morrem todo ano por doenças que poderiam ser evitadas pela vacinação. Em 95% das mortes as causas são complicações motivadas por pneumococos (pneumonia) e influenza (gripe), ambas as doenças preveníveis por vacinas.

Atualmente muitos indivíduos com mais de 60 anos encontram-se em plena atividade profissional e com importante contribuição na renda da família. Assim o seu adoecimento poderia acarretar, além da falta ao trabalho e prejuízos financeiros, a possibilidade de transmitir infecções a própria família, gerando um ciclo de doenças na casa. Outro aspecto importante e a proximidade cada vez mais frequente entre avós e netos, fazendo-se necessário que os dois estejam devidamente protegidos pelas vacinas e não causem doenças uns nos outros. Os idosos, portanto, devem estar com suas vacinas em dia.

Concluindo, a vacinação é considerada uma medida simples e barata, capaz de:

  • Proteger contra doenças infecciosas potencialmente graves;

  • Reduzir a suscetibilidade e o risco de quadros infecciosos graves com co-morbidades;

  • Prevenir a descompensação de doenças crônicas já em tratamento diário;

  • Melhorar a qualidade e expectativa de vida.

Seu médico de confiança deve ser consultado e ele deverá ser seu melhor orientador sobre qual vacina deverá ou não ser realizada. Sua imunidade será treinada e seu corpo protegido.