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Incontinência urinária e a Fisioterapia

tags: 60+, Saúde, Fisioterapia, Incontinência


A Sociedade Internacional de Incontinência (ICS) define incontinência urinária como “a condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico”. Muitas vezes, a incontinência urinária é considerada, equivocadamente, pela família e pelos amigos, como parte natural do envelhecimento. Essa enfermidade afeta tanto o homem quanto a mulher, de forma significativa a vida dos indivíduos acometidos podendo levar a alta morbidade, uma vez que afeta o paciente em nível social, psicológico, físico e sexual, diminuído assim a qualidade de vida de forma significativa.

             Cada vez mais, os médicos e os demais serviços de saúde devem estar aptos a tratar as doenças dos idosos, melhorando sua qualidade de vida. Devemos assegurar que o idoso, além de viver muito, viva bem, com saúde e autonomia.

            A paciente incontinente tende ao isolamento social, pois tem medo de estar em público e ocorrer uma perda urinária, por isso, muitas vezes, desiste da prática de esportes e de outras atividades que possam revelar seu “problema”. Sua vida passa, então, a depender da disponibilidade de banheiros e surgem dificuldades sexuais, alterações no sono e em repouso. As mulheres, silenciosamente, têm uma queda na autoestima, tornando-se deprimidas, angustiadas e irritadas. Frequentemente sentem-se humilhadas e embaraçadas demais para falar sobre o problema.

            Além disso, há o inevitável fator envelhecimento, que leva a que algumas mulheres adiem a procura por um serviço especializado para o tratamento, pois acreditam ser comum ou esperado que uma mulher idosa perca urina. Apenas quando a qualidade de vida está demasiadamente comprometida pela incontinência urinária, elas procuram o serviço médico.

            Especialmente no idoso, as alterações da motivação, de destreza manual, de mobilidade, de lucidez e a existência de doenças associadas - diabetes mellitus, alterações neurológicas, dentre muitas outras - estão entre os fatores que podem ser responsáveis pela incontinência urinária, sem que haja comprometimento significativo do trato urinário inferior. 

Tipos de Incontinência Urinária

            Estimativas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que cerca de 40% das mulheres desenvolvem a doença, após a menopausa. Abaixo algumas nomenclaturas para estágios diferentes dessa patologia: 

 – “Incontinência Urinária de Esforço: Ocorre por conta da fraqueza dos músculos do assoalho pélvico. Esses músculos estão situados na região pélvica e atuam sustentando órgãos desta região e fechamento da uretra (canal por onde sairá a urina), desta forma quando o indivíduo faz força (tosse, espirro) ocorre perda de urina.

 – Incontinência Urinária de Urgência (ou Hiperatividade Vesical): ocorre quando há um forte desejo de urinar, que ocorre pela hiperatividade do músculo da bexiga urinária, gerando sintomas como: aumento da frequência de vezes para ir ao banheiro, noctúria (ir ao banheiro durante a noite) e urgência miccional.

– Incontinência Urinária Mista: é a perda involuntária da urina com os sintomas da Incontinência Urinária de Esforço e Incontinência Urinária de Urgência.

- Incontinência Pós Cirurgia de Próstata:  é incontinência urinária pós a cirurgia pois ocorre envolvimento da próstata e da uretra. Podendo ter perda aos esforços e a noctúria.”

Fonte: Angels4U 

Tratamento

            O tratamento desse problema urológico pode ser realizado através de medicamentos, com fisioterapia realizando fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e, nos casos mais graves, cirurgia da bexiga urinária.

            A fisioterapia pode ajudar no tratamento do fortalecimento da musculatura pélvica através de exercícios, Biofeedback perineal (é possível analisar e perceber a força das fibras musculares de forma efetiva, e ensinar o paciente a forma correta de utilizar a musculatura de forma a atingir um objetivo) e estimulação elétrica especifica para a região e ainda orientações comportamentais, até mesmo quanto a alimentos e líquidos ingeridos, ajudando desta forma o paciente em diversos aspectos.

            Os exercícios pélvicos com o fortalecimento da região, contrações corretas dos músculos perineais em harmonia com a respiração adequada são de grande importância para as idosas portadoras de IU. A fisioterapia mostra-se eficaz na melhora da sustentação dos órgãos pélvicos e reforça a resistência uretral, dando condições para o equilíbrio desse grupo muscular.

A prevenção é sempre o melhor procedimento.
Marque sua avaliação conosco. Será um prazer atende-lo.

 

Dra Ivana Roeder
Fisioterapeuta pélvica
Crefito 10 – 30.018-F

Clínica FisioForm
Fone: (47) 3433-6454 / 98803-4069